FRENTISTAS SÃO OPRIMIDOS PELOS PATRÕES COM ENROLAÇÃO NAS NEGOCIAÇÕES E TODO TIPO DE PRESÃO E DIREITOS SOCIAS

Os donos de postos de combustíveis asseguram a mancha de serem os piores patrões para uma categoria profissional e superam todos os limites da exploração de mão de obra, com posturas não apenas antissocial mas desumana, monstruosa.

Na última reunião de negociações, depois de mais de 100 dias de nossa data-base de 1º de novembro, a representação patronal teve o desplante de fazer uma contraproposta indecente, imoral, para a Convenção Coletiva de Trabalho dos frentistas.

Apesar de uma inflação acumulada pelo INPC para data-base de 1º de novembro/2023 extremamente baixa, de 4,14%, que não reflete com rigor a evolução real de preços de itens básicos de primeira necessidade, os patrões propuseram apenas 75% deste INPC, ou seja, 3,1% para reajustar os salários e demais itens econômicos da Convenção Coletiva. Querem achatar ainda mais os salários dos trabalhadores, apesar do lucro fabuloso que alcançam na atividade de venda de combustíveis. Em resumo, querem reajustar salário, piso salarial, cesta básica em apenas 3,1%, além de oferecerem um abono de R$ 100,00 a título de PLR. Uma verdadeira vergonha, que ofende e desrespeita os trabalhadores, lançando nossas famílias em grande dificuldade para serem sustentadas.

DONOS DE POSTO PRECARIZAM TRABALHO E SERVIÇO ESSENCIAL Recentemente tivemos uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de um levantamento das condições de trabalho em postos de combustíveis, com uma fiscalização severa de desrespeito às normas de segurança, de não cumprimento de legislação trabalhista e até mesmo de fraudes.

Este é um trabalho que deve ser estimulado pelo Governo e pela própria sociedade, pois se trata de uma atividade essencial para movimentar a economia, sendo uma concessão a exploração dos serviços.

O que os patrões do setor fazem em busca do lucro é um escândalo, desde a exploração de trabalhadores em condições desumanas até outras práticas dignas de investigação policial.

Não podemos mais tolerar a forma como os frentistas são tratados, o autoritarismo e ganância patronal pelo lucro a qualquer custo. Vamos nos mobilizar, defender o trabalho decente e nos somarmos aos consumidores por uma prestação de serviços em condições de apresentar produtos de qualidade.

Denuncie qualquer prática irregular! Vamos reagir contra a exploração social!