A unidade de todas as Centrais na Defesa dos Direitos Trabalhistas
1 de dezembro de 2022As centrais brasileiras que representam os trabalhadores se uniram no último dia 7 de abril, quando foi realizada a “Conferência da Classe Trabalhadora” e definida uma pauta de luta unificada para superarmos “o caos instalado no país por um governo que aprofundou o desemprego e a pobreza, aumentou a carestia e a fome, deixando milhões no desalento e abandono, confrontou a ciência e a saúde na pandemia, sabotou vacinas e o SUS”.
A Pauta aprovada pelas centrais apresenta à classe trabalhadora e a toda a sociedade um conjunto de propostas que espelham o modelo de desenvolvimento necessário para o Brasil, gerar empregos de qualidade, crescimento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias, a defesa da democracia, da soberania e da vida.
Em nota conjunta das centrais, o documento destaca que “os números comprovam a destruição enfrentada pelo Brasil e pelos brasileiros: hoje, desempregados, subocupados em bicos e pessoas fora do mercado de trabalho, mas que precisam trabalhar, somam 29,1 milhões, ou seja, 25% da força de trabalho brasileira ou está sem emprego ou está no subemprego. 41 milhões de trabalhadores são informais; no setor privado, 1 a cada 4 trabalhadores não tem carteira de trabalho assinada”. Assinala ainda que “enquanto os juros sobem a dois dígitos, 116,8 milhões de brasileiros não têm acesso pleno e permanente a alimentos. Desses, 19 milhões passam fome. A morte por Covid já matou mais de 630 mil pessoas, volta a subir e o governo questiona a vacinação de crianças. Não aceitamos e não queremos esse modelo de país!”
A categoria frentista esteve representada na Conclat. Entre as 63 propostas da Conferência, o item 29 prevê a proteção dos trabalhadores frentistas contra o processo de inovação tecnológica, principalmente a danosa tentativa de implantação do “self service” nos postos de combustíveis.