Mais uma vez os trabalhadores sofrem com a indisposição dos patrões em postos de gasolina para firmarmos nosso acordo coletivo de trabalho.
Apesar de ser uma atividade essencial, que não parou um único dia durante a pandemia de Covid-19, mantendo sua lucratividade na venda de combustíveis e outros produtos, o setor patronal dificulta ao máximo o entendimento com os trabalhadores e tenta achatar ainda mais o minguado salário recebido pela categoria.
Para uma inflação acumulada em 4,77% pelo INPC de 12 meses, os patrões oferecem apenas 2% de reajuste e chegam ao absurdo de oferecer irrisórios R$ 50,00 de PLR.
O presidente do SINPOSPETRO-BH, Possidônio Valença, considera “desumana a proposição patronal, justamente no extenso período em que os trabalhadores têm gastos ainda mais elevados com suas famílias, mantendo custos necessários para o distanciamento social, sendo penalizados pelo aumento de tarifas de água, de energia, dos produtos alimentícios e de limpeza, sacrificando a todos para manterem os procedimentos de proteção contra a doença”.
Possidônio afirma que mantém a expectativa de reconsideração da classe patronal e que possa apresentar uma proposta decente em nova reunião agendada para este dia 26 de janeiro, às 14h30.
O Sindicato informará imediatamente aos trabalhadores eventual avanço ou novos procedimentos e mobilização para defendermos os direitos da categoria.