Negociações
PATRÕES AFRONTAM FRENTISTAS COM PROPOSTA DE REDUÇÃO DE SALÁRIOS
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Os patrões nos postos de combustíveis apresentaram uma contraproposta inescrupulosa e monstruosa para um Acordo Coletivo de Trabalho com eliminação de direitos, redução de valores, arrocho nos salários e horas-extras e até mesmo de limitar a ação dos sindicatos profissionais no contato com os trabalhadores, em nítida interferência e crime contra a liberdade de organização sindical.

A reunião entre o Minaspetro, o SINPOSPETRO e demais sindicatos no último dia 15 de março foi instalada num clima de guerra, argumentos patronais de dificuldades econômicas diante de um cenário que favorece-os com a explosão de reajuste nos preços dos combustíveis. Ao mesmo tempo que o cenário “desfavorável” faz com que ganhem mais dinheiro com o litro de combustível quase ultrapassando o preço da cerveja, os patrões estão pouco se importando com a tragédia de nossas famílias para comprar a cesta básica de alimentação e mantermos obrigações básicas, diante de uma inflação galopante.

Os patrões querem reduzir o valor real dos salários, não acompanhando o INPC que mede a inflação. Abaixo, a proposta horrorosa, desrespeitosa, que levaremos para reunião agendada no próximo dia 22 de março pela Superintendência Regional do Trabalho/MG.


CONFIRA AS PROPOSTAS DE ARROCHO DOS PATRÕES

  • Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos;
  • Reajuste de 70% do INPC para os trabalhadores com salário base até R$ 1.999,00;
  • Reajuste de 60% do INPC para trabalhadores com salários acima de R$ 2.000,00;
  • Adicional de apenas 50% sobre as horas extras;
  • PLR no valor de R$ 100,00;
  • Retirada da cláusula de gratificação de férias;
  • Cesta básica de 70% do INPC;
  • Pagamento da quebra de caixa proporcional às horas efetivamente trabalhadas na função de caixa;
  • Criação de cláusula de regras de visitas dos sindicatos aos postos.

A categoria, que já recebe o salário mínimo, diante da falta de reajuste e nosso piso salarial sendo suplantando, assiste os patrões querendo ampliar ainda mais os seus lucros exorbitantes, sufocando a condição de sustentarmos nossas famílias.

A contraproposta desrespeitosa exige nossa mobilização e deliberação de formas de luta para preservarmos nossos direitos e não sermos escravizados no trabalho com salários vergonhosos.

          

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